Pintura Concurso Cultural NHR Brasil em busca


Uma mão com manchas coloridas tentando encontrar outra mão que se estende ao longe, sem manchas e fora de alcance. Os elementos retratados na pintura “Em Busca”, que conquistou o 3º lugar na categoria de Artes Visuais do Concurso Cultural NHR Brasil, simbolizam a procura por inclusão e aceitação social das pessoas acometidas pela hanseníase.

A autoria é de Maria Eduarda Curvelo, de 19 anos, que estuda Comunicação Visual e Design na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A universitária, que até então conhecia apenas os aspectos básicos da doença, viu na premiação a chance de aprender mais sobre a hanseníase por meio da arte.

Maria Eduarda ficou sabendo do concurso nas redes sociais e, a partir daí, deu início a uma pesquisa aprofundada para entender mais sobre a realidade das pessoas acometidas pela doença. A universitária destaca que, ao longo desse período, surpreendeu-se ao descobrir o alto índice de casos no Brasil e o tratamento pelo qual essas pessoas eram submetidas no passado.

Durante o processo de pesquisa, a estudante assistiu diversos vídeos com relatos de pessoas acometidas pela hanseníase na internet, e foi daí que surgiu a inspiração para a pintura. A mão com manchas coloridas representa quem convive com a doença, enquanto a outra representa a sociedade. No espaço entre elas, está a luta contra o estigma e a busca por inclusão social.

Percebendo que muito do preconceito associado à hanseníase é causado pela desinformação, Maria Eduarda passou a compartilhar as informações que aprendeu com amigos e familiares. Com essa experiência, a estudante destaca a importância do Concurso Cultural NHR Brasil, que contribuiu para tornar a sociedade mais inclusiva e menos preconceituosa ao disseminar mais conhecimento entre as pessoas.

Acompanhe o depoimento de Maria Eduarda sobre a participação no concurso. 

 


Saiba mais sobre a artista

Desde pequena, Maria Eduarda tem uma relação especial com a arte, por meio da qual sempre conseguiu se expressar melhor. Tudo o que estava sentindo e o que via no mundo ao redor era passado para o papel em forma de desenhos. Foi esse lado criativo, inclusive, que a levou a cursar Comunicação Visual e Design.

A relação com a pintura, porém, é bastante recente. Foi apenas no ano de 2020, durante o isolamento social imposto pela pandemia do coronavírus, que a estudante começou a se aventurar com quadros e pincéis. Tendo pouco tempo de experiência na pintura, ela comemora a participação no concurso e o bom resultado que alcançou.

Acompanhe o nosso site e as nossas redes sociais para conhecer os outros trabalhos premiados na primeira edição do Concurso Cultural NHR Brasil.