Leishmaniose, retrato do abandono
Conheça a reportagem vencedora da categoria especial sobre DTNs do Prêmio NHR Brasil de Jornalismo
A reportagem “Leishmaniose, retrato do abandono” foi a vencedora do Prêmio NHR Brasil de Jornalismo na categoria especial sobre doenças tropicais negligenciadas (DTNs). Transmitida no programa Caminhos da Reportagem, a produção é uma realização da TV Brasil, rede de televisão pública pertencente ao grupo Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Abordando os sintomas, a transmissibilidade e o tratamento da leishmaniose, a equipe de reportagem viajou à Bahia e ao Maranhão – estados que concentram áreas endêmicas – para ouvir os relatos de quem convive com a doença. A reportagem é de Ana Graziela Aguiar, com produção de Amanda Cieglinski, imagens de Alexandre Silva, auxílio técnico de Alexandre Souza, edição de texto de Flávia Lima, arte de Dinho Rodrigues e edição de imagens e finalização de André Eustáquio.
Para falar sobre a doença, a reportagem detalha os dois diferentes tipos de leishmaniose: a tegumentar ou cutânea, que se manifesta na pele, e a visceral, também conhecida como calazar, que ataca órgãos internos. Além dos aspectos básicos, a produção aborda as dificuldades que envolvem o tratamento e a presença da doença em áreas de vulnerabilidade socioeconômica.
A reportagem contou com o apoio da Iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas (DNDi) e consultou médicos infectologistas e dermatologistas para falar sobre o assunto. Um dos entrevistados foi o dermatologista Paulo Roberto Lima Machado, da Universidade Federal da Bahia (UFBA), defendendo que o paciente, não a leishmaniose, é negligenciado. “Infelizmente, esses indivíduos, a maioria que tem essas doenças, são indivíduos que têm baixas condições socioeconômicas e com isso pouco poder de pressão”, afirma.
