Mapeamento participativo do PEP++ inclui agentes de endemias
Reunião no Distrito Técnico de Endemias da regional IV, em Fortaleza, no dia 7 de novembro
O mapeamento participativo de casos de hanseníase em Fortaleza passa a contar com a colaboração dos Agentes de Combates a Endemias (ACE). Na capital cearense, agentes das seis regionais do município estão sendo integrados às ações.
O mapeamento integra o programa PEP++ e permitirá identificar áreas quentes para direcionar ações de quimioprofilaxia, levando uma abordagem de prevenção para contatos de pessoas que foram acometidas pela doença entre 2014 e 2018.
A incorporação dos ACE é um reforço para localizar e validar o maior número de endereços dos casos índices. Uma das propostas é também informar os agentes sobre as atividades do PEP++, para que eles possam auxiliar em etapas de finalização do mapeamento.
Etapa específica
O programa PEP++ propõe o regime reforçado de profilaxia pós-exposição em áreas do Brasil, da Índia e da Indonésia, com coordenação internacional da NLR.
No Brasil, os municípios incluídos são Fortaleza e Sobral. A perspectiva é alcançar 200 mil pessoas com abordagem preventiva, administrando medicamentos para pessoas em risco de adoecimento antes que a hanseníase se manifeste.
O mapeamento é uma das etapas que antecedem a administração de quimioprofilaxia. Os primeiros mapas foram construídos a partir de registros do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e de bancos de dados dos municípios de Fortaleza e Sobral.
Os trabalhos de mapeamento foram finalizados em Sobral e continuam em andamento em Fortaleza. O processo inclui a etapa de qualificação de dados para geração de mapas finais, que servirão como ferramentas para definir as áreas de intervenções do ensaio clínico.